Microbiota Intestinal

Por Dr. Juliano C. Ludvig
Médico, Especialista em Gastroenterologia

Não há um único exame, sem falha, que confirme o diagnóstico da disbiose. A  análise da Microbiota Intestinal é tarefa árdua pela sua diversidade de tipos e famílias, o que dificulta a padronização do que é “normal”. Além disso, somos indivíduos diferentes, cada um, e é assim nossa população intestinal! Mas muito se avançou nos últimos anos, através de técnicas de DNA (genético através das fezes).

Sim, atualmente, a melhor maneira de conhecermos nossa MI é através de identificação de cada microorganismo pelo seu DNA!

Já evoluímos para entender o que seria chamado padrão “normal” e em cima disso tenta-se caracterizar as diferenças.Disbiose não é única e pode variar de acordo com a família das bactérias, números, localização etc. Sem contar que no mesmo individuo há a mudança natural provocada pela idade e fatores externos!

Dr. Juliano C. Ludvig é Médico, Especialista em Endoscopia Digestiva pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva – SOBED e Especialista em Gastroenterologia Clínica pela Federação Brasileira de Gastroenterologia – FBG. É Coordenador Regional da ABCD - Associação Brasileira de Colite e Doença de Crohn. É Membro Titular do GEDIIB - Grupo de Estudos das Doenças Inflamatórias Intestinais no Brasil. É Chefe do Setor de Gastroenterologia do Hospital Santa Isabel e Presidente do Centro de Estudos do mesmo hospital. Tem Residência Médica em Clínica Médica no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo e Residência Médica em Gastroenterologia no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo. Também é International Member of the American College of Gastroenterology e International Member Of the ECCO - European Crohn’s and Colitis Organization.