Ludvig Gastroenterlogia Especializada

Doenças inflamatórias intestinais na população idosa

Aspectos Clínicos

Por Dr. Juliano C. Ludvig
Médico, Especialista em Gastroenterologia

Os aspectos clínicos e sintomas das doenças inflamatórias intestinais (DII) em pacientes que envelhecem com a condição podem variar significativamente quando comparados com aqueles diagnosticados na idade adulta ou idosa.

Forma de Apresentação e Aspectos Clínicos

Mudanças na Atividade da Doença:

  • Atividade variável: Pacientes podem apresentar períodos de remissão prolongados, intercalados por surtos de atividade da doença. O padrão de atividade da doença pode mudar com o tempo, exigindo adaptações frequentes no plano de tratamento.
  • Complicações tardias: São comuns o desenvolvimento de complicações relacionadas à doença de longa duração, como estenoses (estreitamento do intestino), fístulas (canais anormais entre o intestino e outras estruturas) e abscessos.

Apresentação Atípica:

  • Sintomas menos intensos: A dor abdominal e outros sintomas gastrointestinais podem ser menos pronunciados ou mais vagos em comparação com os indivíduos mais jovens.
  • Sintomas sistêmicos: Febre, fadiga e perda de peso podem ser mais evidentes e impactar significativamente a qualidade de vida.

Impacto das Comorbidades:

  • Interferência com sintomas de DII: Comorbidades como diabetes, doenças cardiovasculares e artrite podem mascarar ou complicar a gestão dos sintomas de DII, dificultando o diagnóstico e tratamento de surtos.

Sintomas Comuns na População que Envelhece com DII

  • Diarreia crônica: Pode ser intermitente e variar em severidade, algumas vezes contendo sangue se a inflamação for severa.
  • Dor abdominal: Geralmente menos intensa que em pacientes mais jovens, mas ainda presente e pode ser um indicador de complicações.
  • Perda de peso involuntária: Frequentemente observada devido à má absorção de nutrientes ou redução da ingestão alimentar devido a sintomas gastrointestinais.
  • Fadiga: Um dos sintomas mais debilitantes, afetando a capacidade do indivíduo de realizar atividades diárias.
  • Deficiências nutricionais: Comuns devido a má absorção, podendo requerer suplementação ou ajustes dietéticos específicos.
  • Desidratação: Risco aumentado devido à diarreia frequente.

Dr. Juliano C. Ludvig é Médico, Especialista em Endoscopia Digestiva pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva – SOBED e Especialista em Gastroenterologia Clínica pela Federação Brasileira de Gastroenterologia – FBG. É Coordenador Regional da ABCD - Associação Brasileira de Colite e Doença de Crohn. É Membro Titular do GEDIIB - Grupo de Estudos das Doenças Inflamatórias Intestinais no Brasil. É Chefe do Setor de Gastroenterologia do Hospital Santa Isabel e Presidente do Centro de Estudos do mesmo hospital. Tem Residência Médica em Clínica Médica no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo e Residência Médica em Gastroenterologia no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo. Também é International Member of the American College of Gastroenterology e International Member Of the ECCO - European Crohn’s and Colitis Organization.

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